segunda-feira, 31 de julho de 2017

Vamos falar das crianças deficientes da Romênia?





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Por Amauri Nolasco Sanches Junior 



Outro dia eu escrevi um texto chamado “ROMÊNIA COMUNISTAMATAVA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA”, onde mostra o que acontecia com as crianças com deficiência na época que a Romênia passava por uma ditadura comunista. Daí vi a ética das pessoas, porque essa notícia teve muito pouca visualização não só do público, como uma camada muito significativa de pessoas na mídia, procuram muito pouco esse tipo de coisa. Na notícia eu vi como é estar com deficiência num regime que exaltava o trabalho braçal, não é à toa, que o maior símbolo comunista é a foice e o martelo. E não é muito diferente do regime nazifascista – já que os dois são primos -  porque eles como exaltava o trabalho braçal, pessoas com deficiência e doentes, tem muito pouca perspectiva de vida dentro desses regimes.

A questão toma um outro rumo quando você vê notícias feitas para indagar teorias da conspiração – como escrevi a matéria “PRINCESA DIANA MORREU POR SABER A VERDADE? ” – Contém várias visualizações. A questão é: até que ponto as pessoas perderam o senso de sensibilidade? Até que ponto ético, perdemos o senso de nos colocar diante de um fato que crianças com deficiência estavam morrendo porque funcionários judiavam dessas crianças por judiarem deles? Como eu li na matéria que deu origem do meu texto, imaginem crianças “cagando” nos pratos que comiam, imaginem crianças tendo deficiência por causa de maus tratos, imaginem crianças, literalmente, apodrecendo em uma cama porque ninguém iam cuidar dela. Não podemos imaginar porque não vivemos numa ditadura, porque nascemos já na transição da democracia. Vivemos em plena liberdade, mexemos com nosso Facebook, mexemos com nosso computador, escrevemos as besteiras que quisermos, porque não vivemos isso. Não estou falando que é o paraíso, mas também não é o inferno.

Dentro da filosofia a questão vai um pouco além, digamos que isso é o fruto dos mitos e coisas místicas que ainda rodam o mundo. Afinal, quem quer assumir que somos animais fracos, limitados e um dia a morte vai nos levar? Que os governos que estão aí são governos que pusermos aí? Não existe essa história de nova ordem mundial – se existe, com certeza não vai durar para sempre -  não existe sofrimento que perdure para sempre. Essa é a questão, a “Lady D” era um ser humano como outro ser humano, traiu também o marido (claro que isso não muda o fato que o príncipe Charles, ter feito sacanagem, mas é tema para uma outra discussão), teve seus interesses e teve seus momentos de fraqueza, mas não acho que ela foi uma “coitada”. Assim como o vocalista da banda Metallica, James Hetfield, não é um “mostro” por caçar ursos, a discussão gira em torno do “vitimismo” e a cultuação de certos elementos sociais.


Isso com certeza, é um fenômeno mediático (como adora falar a nossa extra esquerda), no modo de sempre enxergar o que eles querem que nós enxergamos. Afinal, o que interessa crianças morrendo com deficiência em ditaduras? Não pensem que isso foi um caso isolado, muitas ditaduras fizeram isso, muitas sociedades fazem isso, inclusive, as indígenas e não se pode interferir. Você já viu crianças ou adultos com deficiência saindo na China? Você já viu pessoas com deficiência serem padres ou pastores? O Estado Islâmico, baixou um decreto que crianças com deficiência iram ser mortas. Realmente, patético, né? Para que se preocupar com mazelas que não interessam?




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