domingo, 26 de novembro de 2017

Nem Bolsonaro, nem Lula





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Por Amauri Nolasco Sanches Junior

Como eu escrevo manchetes como escritor “freela”, eu leio milhares de notícias que circulam pela a internet e posso assegurar, que o Brasil hoje, não tem partidos de direita fortes e grandes. Existem partidos conservadores menores, mas não partidos de direita expressivos dentro de um cenário mais popular. Porque aqui no Brasil, se colocou o liberalismo no rol da direita e não é bem assim, se você ler obras de vários economistas famosos lá dos anos 40 e 50, vai constatar que os conservadores usurparam o liberalismo para caber só na economia. Porém, o liberalismo é uma filosofia que surgiu como uma resposta política do iluminismo a liberdades individuais – como acredita também a esquerda democrata social – onde cada indivíduo responde pela sua conduta e pela sua vontade.

Acontece que nem a direita me agrada e nem a esquerda, que ao meu ver, são apenas “rótulos” de uma política de interesses ideológicos, religiosos e de caráter, misterioso. Embora, eu ache com bastante convicção, que existem várias conotações ideológicas que podemos chamar como esquerda, porque, a esquerda não é só comunista. Nunca existiu uma nação comunista, nunca existiu uma nação totalmente comunitária, porque o ser humano é movido pelos seus próprios interesses e mudam conforme esses interesses vão mudando. Acontece que o Brasil nunca houve uma modernização, nunca houve uma mudança definitiva dentro das premissas únicas de evolução, há somente, interesses e muitos pensamentos que não cabem dentro do mundo hoje. Afinal, quem quer mesmo, votar em dois candidatos despreparados? Não me venham se sabem ou não de economia, eu quero saber se sabe administrar a máquina do ESTADO. O cargo maior do executivo, não existe só ele para governar, é o máximo que uma nação pode ter. por isso, devemos tomar cuidado quem é o porquê, colocar o presidente lá, não é um jogo de futebol.

A política brasileira é o reflexo da sociedade brasileira, não me isento de ter feito algo “não ético”, então, eu não tenho aquele discurso de sempre achar que políticos que não tem ética. Ética tem a ver com caráter e caráter, queiramos ou não, aprendemos dentro do nosso bercinho e no colo da nossa mãe. Se eu e meus irmãos somos pessoas honestas e trabalhamos para conseguir as coisas, é porque aprendemos a valorizar nossa consciência e valorizamos a ética. Acontece, como somos animais sociais (Aristóteles diz em grego “politikos” que quer dizer “relativo ao cidadão ou ao ESTADO” que veio de “polites” que quer dizer “cidadão”), somos animais morais. Se somos animais éticos, somos animais morais relativo ao costume, as regras sociais diante ao outro em um estado de direito. O que é um estado de direito? O termo “direito” ficou banalizado, porque todos dizem ter algum direito, parece que todo mundo para ser feliz tem que ter o tal direito. Um estado de direito são leis participativas que visam assegurar o direito de todos em uma convivência mutua entre as partes, que pode ser em leis da justiça, quando chega ao patamar de desrespeito, ou de conscientização, quando há preconceito.


Portanto, não vou votar nem no Bolsonaro e nem no Lula por uma simples razão: não voto em partidos e nem em ideologias, se o cara defende uma agenda mais progressiva, ou o cara defende uma agenda mais conservadora (aqui no Brasil não sabem o que é conservadorismo político e confundem com conservadorismo moral), tanto faz, o que me interessa é o que ele propõe em concreto. Nada de discurso populista, discurso ideológico, discurso de pessoas que não sabem nem o que estão dizendo. Será mesmo que vamos perceber? 


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